4 erros que afundam a empresa familiar
- Por Redação SM
- 5 de out. de 2016
- 1 min de leitura
Saiba o que evitar para garantir a longevidade da companhia.

Pesquisas de mercado indicam que 70% das empresas familiares não chegam à segunda geração. Dessas, 80% não alcançam a terceira. Para garantir perenidade do negócio construído pela família, é preciso evitar alguns erros. É o que explica Pedro Adachi, especialista no tema e fundador da Societás Consultoria.
Veja a seguir os equívocos mais comuns:
1. Negar que existem problemas é um dos maiores erros. Segundo Adachi, sem assumir que os conflitos existem, é impossível resolvê-los
2. Procurar fórmulas prontas para solucionar os problemas não funciona. “É um erro pensar: Se meu vizinho fez isso e funcionou, tentarei o mesmo”, diz o consultor. “Quando se trata de pessoas, não dá para copiar e colar. É preciso entender, caso a caso, o que está acontecendo” 3. Falta de planejamento é outro gargalo. O momento de passar o bastão de uma geração para outra é bastante delicado e pode causar estresse e conflitos na família. E isso tanto do ponto de vista da propriedade do negócio quanto da liderança executiva. No caso da propriedade, explica Adachi, a resolução pode passar pela organização de uma holding – ou outra estrutura adequada para dividir o patrimônio entre os membros da família. O mesmo vale para a definição das funções dos integrantes que participam do negócio
4. Não documentar regras e condutas também prejudica o futuro da companhia. Segundo Pedro Adachi, não ter regras claras é uma receita – essa, sim, quase certa – para a falência do negócio no longo prazo. “Sem definir os procedimentos, os acionistas estão cultivando o sumiço, a morte da companhia", finaliza.
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