Documento da OMS pede proibição do marketing de vários produtos lácteos destinados às crianças.
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- 19 de abr. de 2016
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No começo do ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou um documento pedindo a proibição da promoção e do marketing de vários produtos lácteos para crianças de até três anos de idade. A reação à isso nos Estados Unidos veio nessa semana, quando a Federação Nacional de Produtores de Leite (NMPF) e a Associação Internacional de Alimentos Lácteos (IDFA) pediu que os membros do Congresso insistissem que os Estados Unidos requeressem uma análise mais aprofundada da proposta da OMC desencorajando os pais de fornecer leite e certos produtos lácteos às crianças até 3 anos.

“O documento guia da OMC é uma crítica ao consumo de todos os lácteos pelas crianças dessa idade”, disse o presidente e diretor executivo da NMPF, Jim Mulhern. “Isso vai de encontro com todas as pesquisas internacionais criveis em nutrição e confundirá os consumidores em todo o mundo, completou ele.
“O guia da OMS deveria focar em como encorajar o fornecimento de alimentos densos em nutrientes para crianças pequenas com uma base nutricional para refeições e lanches”, disse o presidente e diretor executivo da IDFA, Connie Tipton. Ainda de acordo com ele, o documento não deveria restringir o fluxo de informações importantes referentes aos benefícios nutricionais dos alimentos lácteos para crianças pequenas aos pais, cuidadores e fornecedores de cuidados de saúde.
Em uma carta enviada aos membros do Parlamento e do Senado, ambas as organizações querem que o governo americano insista que a OMS revise esse documento para retificar a sugestão errada de que os lácteos são inapropriados para crianças pequenas. A proposta foi modificada no final de março, mas as recentes revisões ainda contrariam a ciência que mostra os atributos nutricionais únicos do leite.
Os grupos pediram ao Congresso que insista que a OMS conduza uma análise mais aprofundada das bases científicas e sobre as potenciais consequências dessa proposta antes de tomar ações nessa área. Se o guia fosse adotado, poderia ter efeitos negativos para a saúde das crianças de todo o mundo. Ele também contraria amplas evidências científicas de que os lácteos têm um papel significativo e positivo na dieta das crianças.
As informações são do FoodBev.com
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